sexta-feira, 27 de junho de 2014

Saindo da armadilha da ofensa


Confundam-se os soberbos, pois me trataram duma maneira perversa, sem causa; mas eu meditarei nos teus preceitos.
Voltem-se para mim os que te temem, e aqueles que têm conhecido os teus testemunhos.
Seja reto o meu coração nos teus estatutos, para que não seja confundido.
Salmos 119:78-80

O salmista começa o versículo 78 demonstrando uma indignação com a injustiça dos “soberbos”. Em seguida ele se posiciona afirmando meditar nos preceitos do Senhor.
Ele inicia o versículo 78 desejando que seus opositores sejam confundidos ou envergonhados, mas termina o versículo 80 preocupado consigo mesmo para que ele mesmo não acabe confundido ou envergonhado.
O que podemos observar nestes três versículos do tão conhecido Salmo 119 é um caminho percorrido pelo servo de Deus que sofre uma ofensa.

Em primeiro lugar, ao nos depararmos com uma situação de confronto com a injustiça, logo nossos olhos são atraídos para aqueles que nos fazem o mau. Neste estágio estamos em um lugar crítico, onde qualquer passo pode dar direto em um abismo. Não podemos negar a realidade da situação. De fato existiu um confronto, um julgamento precipitado ou palavras de condenação, mas precisamos dar o próximo passo.
Em segundo lugar, na medida em que o Espírito Santo vai nos tratando, nos voltamos para Ele e para Sua bendita Palavra. Esse é um passo fundamental para saída da armadilha que nos foi armada através da ofensa.
Em terceiro lugar, no versículo 79 o salmista nos mostra o próximo passo a ser dado. Devemos olhar para àqueles que não se corromperam e nos lembrar dos fiéis e desejar estar com eles. Desta maneira nossa alma entra no processo de cura e nós começamos a liberar o Espírito de Deus sobre a situação.
Em quarto e último lugar, no versículo 80 completamos o processo da cura quando olhamos para nós mesmos e percebemos que não estamos tão certos assim e não temos tanta razão como pensávamos. Liberamos o perdão, não nos importamos mais com o caso e saímos definitivamente da armadilha da ofensa.

Não podemos parar nosso olhar sobre os ofensores, mas olhar para Cristo que se humilhou e desprezou a afronta, para os fiéis que conhecem os Teus testemunhos e por fim, devemos olhar para nós mesmos para purificarmos nosso coração de todo rancor e justiça própria.

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