Saindo da armadilha da ofensa
"Confundam-se os soberbos, pois me trataram duma maneira
perversa, sem causa; mas eu meditarei nos teus preceitos.
Voltem-se para mim os que te temem, e aqueles que têm conhecido
os teus testemunhos.
Seja reto o meu coração nos teus estatutos, para que não seja confundido."
Seja reto o meu coração nos teus estatutos, para que não seja confundido."
Salmos
119:78-80
O
salmista começa o versículo 78 demonstrando uma indignação com a injustiça dos “soberbos”.
Em seguida ele se posiciona afirmando meditar nos preceitos do Senhor. Mesmo indignado com a perversidade dos soberbos, opta por se entregar à meditação dos preceitos de Deus, uma escolha que desafia seus instintos naturais de retribuição.
Ele
inicia o versículo 78 desejando que seus opositores sejam confundidos ou
envergonhados, mas termina o versículo 80 preocupado consigo mesmo para que ele
mesmo não acabe confundido ou envergonhado.
O que podemos observar nestes três versículos do tão conhecido Salmo 119 é um caminho percorrido pelo filho de Deus que sofre uma ofensa.
Em primeiro lugar,
ao nos depararmos com uma situação de confronto com a injustiça, logo nossos
olhos são atraídos para aqueles que nos fazem o mau. Neste momento, encontramo-nos em um ponto crítico, onde cada passo pode nos levar diretamente a um abismo. A realidade da situação é inegável. De fato, houve um confronto, um julgamento apressado e palavras de condenação, mas é necessário avançarmos.
Em segundo lugar,
na medida em que o Espírito Santo vai nos tratando, nos voltamos para Ele e
para Sua bendita Palavra. Esse é um passo fundamental para saída da armadilha
que nos foi armada através da ofensa. Meditar nos preceitos do Senhor não é apenas um refúgio, mas um processo ativo que transforma a indignação em entendimento, e a confusão em clareza.
Em terceiro lugar,
no versículo 79 o salmista nos mostra o próximo passo a ser dado. Devemos olhar
para àqueles que não se corromperam e nos lembrar dos fiéis e desejar estar com
eles. Desta maneira nossa alma entra no processo de cura e nós começamos a liberar
o Espírito de Deus sobre a situação. Ao nos voltarmos para os fiéis, que também caminham nos testemunhos de Deus, o Espírito Santo age em nossa alma, nos lembrando que a verdadeira cura vem em comunidade, no contexto da Palavra e da oração.
Em quarto e último lugar, no versículo 80, crucial para a nossa liberdade, é o reconhecimento de que também estamos sujeitos a falhas. Ao buscar a retidão de coração, entendemos que, sem a graça de Deus, somos tão propensos ao erro quanto aqueles que nos ofenderam. Ao liberar o perdão, deixamos de nos importar com o caso e nos libertamos definitivamente da armadilha da ofensa.
Assim, não deixemos que a ofensa nos prenda. Como Cristo desprezou a afronta, que nossos olhos estejam fixos n'Ele, permitindo que a verdadeira paz e libertação tomem conta de nós para purificarmos nosso coração de todo rancor e justiça própria.
Autor: Gabriel Miguelote
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