O Amor é a Prova da Verdadeira Fé
Se nossa FÉ só diz respeito a NÓS, ela certamente não veio de JESUS;
A fé verdadeira, a fé que brota da Palavra de Deus, nunca é uma fé egoísta, fechada em si mesma. Se acreditamos que nossa fé é apenas um meio de buscar nossa própria salvação ou de alcançar bênçãos individuais, precisamos reavaliar se essa fé realmente vem de Jesus. Porque a fé que Jesus nos ensina é ativa, coletiva e profundamente preocupada com o próximo.
Jesus, o autor e consumador da nossa fé (Hebreus 12:2), nos mostra claramente que o propósito da fé vai além de nós mesmos. Em sua vida, Ele sempre esteve em movimento, sempre alcançando os necessitados, os marginalizados, os pecadores e os doentes. Sua fé o conduziu ao sacrifício supremo – a cruz – um ato de amor incondicional por toda a humanidade (João 3:16). Ele não pensou em Si mesmo, mas entregou-se por nós. Se a fé de Jesus foi uma entrega de amor ao próximo, como podemos pensar que a fé que Ele nos dá é algo centrado em nossos próprios interesses?
A história da igreja também confirma essa verdade. Desde os primeiros discípulos até os mártires da fé, homens e mulheres que verdadeiramente seguiram a Jesus entregaram suas vidas ao serviço do próximo. Paulo, em 1 Coríntios 9:19-23, fala sobre se fazer servo de todos para ganhar o maior número de pessoas para Cristo. Para Paulo, a fé genuína o levou a sacrificar seus próprios direitos para o benefício dos outros. A fé cristã, desde o seu início, sempre foi uma fé missionária, de entrega, sacrifício e amor ao próximo.
O maior mandamento de Jesus é claro: "Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e ao próximo como a ti mesmo" (Mateus 22:37-39). A fé que nasce da Palavra de Deus inevitavelmente nos conduz ao amor. Como João nos ensina, "Se alguém disser: Eu amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso" (1 João 4:20). O amor ao próximo não é opcional, mas uma evidência natural da fé verdadeira.
Tiago reforça essa ideia, afirmando que a fé sem obras é morta (Tiago 2:17). Não podemos simplesmente dizer que cremos em Deus se nossa fé não nos leva a ações concretas de amor. Se a Palavra de Deus realmente está enraizada em nossos corações, então ela florescerá em atitudes de compaixão, misericórdia e serviço ao próximo. O próprio Jesus, em João 13:34-35, declara que seremos conhecidos como Seus discípulos pelo amor que demonstramos uns aos outros.
Ao longo da história, os maiores movimentos de transformação surgiram quando homens e mulheres de fé viveram de acordo com essa verdade. A igreja primitiva, marcada pelo amor mútuo e pela partilha (Atos 2:44-47), se destacou em um mundo de egoísmo e opressão. Eles se amavam de tal forma que o mundo ao seu redor não pôde ignorar o poder dessa fé viva. Mais tarde, figuras como William Wilberforce, movido pela fé bíblica, lutaram contra a escravidão; Madre Teresa dedicou sua vida aos pobres em Calcutá; e muitos outros demonstraram que a fé genuína sempre se manifesta em amor prático ao próximo.
A fé que vem da Palavra de Deus não nos permite ficar de braços cruzados. Ela nos envia ao encontro do outro, como o Bom Samaritano que, movido por compaixão, cuida daquele que está ferido à beira do caminho (Lucas 10:25-37). Esse é o chamado da fé: servir, cuidar, amar.
Portanto, se nossa fé é somente sobre nós, precisamos nos perguntar: essa fé veio de Jesus? A fé verdadeira, a fé bíblica, nos transforma de dentro para fora e nos leva inevitavelmente ao amor ao próximo, como um reflexo do próprio amor de Deus em nós. Que possamos viver essa fé ativa e cheia de compaixão, porque aquele que ama conhece a Deus, pois Deus é amor (1 João 4:7-8).
Autor: Gabriel Miguelote
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Fé!
ResponderExcluirUma ótima Palavra! Glórias a Deus!
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